Desenho e Pintura

Blog destinado a divulgação dos meus trabalhos (artes plásticas e Tatuagens) além de dicas das mais diversas formas de desenho
e pintura e historia desta arte. Have Fun!! :D

terça-feira, 31 de março de 2015

Aquarela Digital

Imagem Vetorial

Toad


Imagem Vetorial

Vampira X-men

Imagem Raster

Imagens / Desenhos Digitais


O aparecimento das imagens digitais é resultante do processo de desenvolvimento das ciências da informação. As primeiras imagens digitais surgiram na área da astronomia e progressivamente foram-se expandindo para outras áreas, tal como a medicina até que finalmente chegaram ao público em geral.

Curiosidades:

Em 1957, Russel Kirsch, no NBS, criou a primeira imagem digital.

Em 1975, a Kodak lançou a primeira máquina fotográfica digital. Esta máquina tirava apenas fotografias a preto e branco com uma resolução aproximadamente de 100×100 pixeis (0,01 megapixéis), pesava 3,6 quilogramas e demorava 23 segundos a tirar uma única fotografia.

Definição:

Uma imagem digital é uma imagem bidimensional, que emprega um código binário de modo a permitir o seu processamento, transferência, impressão ou reprodução.

Há dois tipos principais de imagem digital:

Imagens de rastreio (raster) e imagens vectoriais.

As imagens raster são imagens formadas por um conjunto de pontos definidos por valores numéricos, no qual cada ponto representa um pixel. A desvantagem deste tipo de imagem é que ao aumentarmos as medidas da imagem em questão, os pontos irão repartir por uma área maior, tornando a imagem mais indefinida. As imagens raster são geralmente imagens fotográficas

As imagens vectoriais são originadas a partir de desenhos (rectas, pontos, curvas, polígonos simples, etc).

A vantagem deste tipo de imagem é que esta pode ser aumentada sem perda de qualidade, ao contrario da raster e o seu tamanho costuma ser menor que as raster. As imagens vectoriais costumam ser usadas para desenhos técnicos de engenharia.

Definição de Pixel

Pixel é elemento mais pequeno que forma uma imagem digital, sendo o conjunto de milhares de pixéis que compõem uma imagem. Geralmente, é concedida uma cor a cada pixel.



O pixel não precisa apresentar forçosamente a forma de um pequeno quadrado.

A palavra pixel pode significar diversas realidades, conforme o contexto em que o termo se encontra inserido.

Por exemplo, o pixel pode:
Ser representado por valores numéricos: Pixéis por polegada, Pixéis por linha, Número de pixéis existentes numa câmara digital, etc.
Ser considerado uma medida (“ A imagem é de 1024×728 pixeis”)

É importante salientar que um megapixel corresponde a um milhão de pixéis.
Cores Digitais

A cor é considerada uma percepção visual provocada pela acção dos feixes de fotões sobre células da nossa retina que transmitem sensações para o nosso sistema nervoso. E todos nós vemos as cores de forma subjectiva.

As cores das imagens digitais são definidas através de diversos modelos de cor.

Os modelos de cor são sistemas usados para organizar e definir cores através de um conjunto de propriedades básicas que são reproduzíveis. Estes foram desenvolvidos de maneira a uniformizar a forma de como as cores são especificadas em formato digital, de modo a produzi-las com rigor em qualquer tipo de hardware.

Modelos de cor:

RGB



O modelo de cores RGB é um sistema de cores aditivo (as cores são formadas adicionando luz a cada uma das cores intervenientes no processo)., inspirado na teoria de visão colorida tricromática e tem como base as cores: vermelho, verde e azul. Este modelo pode produzir até 16,7 milhões de cores. Este é o modelo mais usado e conhecido.

Como funciona?

Uma cor no modelo RGB é formada através da indicação da quantidade de vermelho verde e azul que esta contém.

Cada uma destas três cores pode variar entre o mínimo e o máximo de uma escala de 0 a 255. Quando todas as cores estão no número zero, o resultado é preto. Se todas estão no máximo, o resultado é branco.
Branco – RGB(255,255,255)
Azul – RGB(0,0,255)
Vermelho – RGB(255,0,0)
Verde – RGB(0,255,0)
Amarelo – RGB(255,255,0)
Magenta – RGB(255,0,255)
Ciano – RGB(0,255,255)
Preto – RGB(0,0,0)

CMYK



O modelo CMYK tem como base as cores primárias (azul ciano, magenta, amarelo) e o preto. É usado geralmente em impressoras e fotocopiadoras.Neste modelo cada cor é descrita com uma percentagem (de 0% a 100%), sendo que quanto maior for a percentagem, mais escura a cor será. Este modelo é um modelo subtractivo de cores pois cria cores absorvendo luz.

Razões para que o preto fosse introduzido neste modelo:
O preto produzido pelas cores primárias não ser puro.
O pigmento preto é o mais barato de todos
Usar as três cores primárias para formar o preto faria com que os textos imprimidos demorassem muito tempo a secar

O modelo LAB é um modelo matemático que foi criado em 1931 pela CIE (La Commision Internationale de L’Eclairage) e foi inspirado na forma como o olho humano percepciona as cores . Em 1976, o modelo foi melhorado de forma a garantir cores mais consistentes, independentemente das características do hardware. Este modelo funciona através de um canal de luminosidade e de dois canais de cor (a e b).

fonte: blog anasoares

Mariana Chaves

Desenho



O desenho é uma operação que nos possibilita representar uma imagem tridimensional sobre uma superfície plana, definindo os elementos formais básicos: composição, proporções, efeito de volume, etc. Constitui a base indispensável para qualquer obra no sentido mais tradicional do termo.

Qualquer expressão artística se vale do desenho como meio para entender o projeto inicial. A escultura, a pintura, a arquitetura e, em muitas ocasiões, o cinema, cenografia e a fotografia exploram previamente o modelo a partir de sua concepção em forma de desenho. O desenho é a obra primeira, o primeiro estágio de qualquer obra de arte, a partir do qual se desenvolvem a primeira idéia, as primeiras impressões; é o meio conceitual básico para muitos artistas. Apesar disto, o desenho também tem autonomia, pois se apresenta como excelente meio para reproduzir o mundo que nos rodeia e, na maioria dos casos, surge como obra final.

Assim como qualquer forma de linguagem, o desenho tem uma técnica que se pode aprender. Não se trata de um dom especial que só alguns poucos possuem. Do mesmo modo como a escrita é constituída por letras que formam palavras que, por sua vez, constituem frases, o desenho começa com uma sucessão de pontos que formam linhas, e estas se sobrepõem para criar formas, hachuras, grisês ou manchas.

O segredo de todo desenho está em aprender a observar, analisar realmente o motivo e dominar o desenho prévio, ou seja, o plano, esboço, estágio preliminar a partir do qual se concebe a composição, o enquadramento e as proporções, mais do que na capacidade ou incapacidade de aplicar determinada técnica.


Constrastes e efeitos de volume


A partir do conhecimento dos efeitos de sombreado dos diferentes tipos de cinzento, consegue-se não só a elaboração de planos de localização no quadro, mas também a representação do volume das formas. Ao fazer um desenho de qualquer objeto volumoso, é preciso examiná-lo como um conjunto de manchas de maior ou menor intensidade, de acordo com a incidência de luz sobre as diferentes zonas.


A construção de uma cor:


A caracteristica mais distintiva do desenho com lápis de cor é a sutil mistura óptica que eles permitem. Boa parte do interesse despertado pelo desenho com esse material está na riqueza de intensidades de cada tom, mais do que no brilho e na variedade das cores, e no fato de as cores se combinarem opticamente sobre o próprio papel ao se sombrear. Estas sobreposições devem ser estudadas e deve seguir uma ordem concreta: a cor escura deve sobrepor-se à clara. Isto porque os tons claros sempre têm menos capacidade de cobrir e deixam a cor básica transparecer, condição necessária para obter a cor resultante.


fonte: Blog Desenhe e Pinte


Mariana Chaves

Passo a Passo Olhos Mangá


Raposa Aquarela


Técnica de Desenho Aquarela



A aquarela é uma técnica de pintura na qual os pigmentos se encontram suspensos ou dissolvidos em água. Os suportes utilizados na aguarela são muito variados, embora o mais comum seja o papel com elevada gramagem. São também utilizados como suporte o papiro, casca de árvore, plástico, couro, tecido, madeira e tela.

A aquarela é uma técnica muito antiga cujo aparecimento se supõe esteja relacionado com a invenção do papel e dos pincéis de pêlo de coelho, ambos surgidos na China há mais de 2000 anos.

No ocidente, há vários exemplos do emprego desta técnica desde a Idade Média, como Tadeo Gaddi, discípulo de Giotto. Ele viveu até 1366, e teria produzido uma série de desenhos aquarelados, feitos sobre papel tipo pergaminho. O método foi utilizado por artistas flamengos, e amplamente empregado em Florença e Veneza. Foi com Albert Dürer que a aquarela pode resistir ao tempo, já que ele deixou pelo menos 120 obras suas.

Em 1550, um artista de nome John White participou da expedição de Sir Walter Releigth, registrando a vida, o ambiente e os costumes do Novo Mundo, sendo considerado por alguns como o pai da aquarela. Mas foi somente no século XVIII que a técnica passou a ser considerada como um método autônomo e independente, difundida em toda a Europa e reconhecida como a “Arte Inglesa”. Neste momento surgem nomes como Alexander Cozens, o poeta pintor William Blake, John S. Cotman, Peter de Wint e John Constable, mas foi sem duvida William Turner quem melhor soube explorar suas possibilidades; e muitos desconhecem que Turner produziu 19.000 aquarelas, o que lhe garante o título de maior aquarelista de todos os tempos. Já foi mencionado que Turner teria influenciado os pintores impressionistas, mas há quem ouse afirmar que a aquarela exerceu tamanha influência sobre Turner, a ponto de este experimentar na pintura a óleo as mesmas possibilidades cromáticas, através da aplicação de camadas bastante delgadas e sobrepostas, com muita luminosidade.

A aquarela há muito tempo se tornara um hábito nas cortes européias, o que lhe dava certo “ar” de futilidade, de feminilidade espontânea e, embora surgissem novos pintores aquarelista, esta técnica começa a ser vista com preconceito. Com o passar dos anos, surge uma grande contradição em torno deste método, notadamente no Brasil, onde a aquarela é vista como um método escolar. Apreciada por alguns, desprezadas por outros e incompreendida por muitos, o certo é que a aquarela deve ser defendida pelas suas qualidades intrínsecas, como uma técnica em si mesma.


Técnicas da Aquarela
Refluxo:







Pode ser um aborrecimento se você não souber usá-lo corretamente. Papel mais absorvente ou áspero é menos propício ao refluxo que papel liso. Com a pratica, é possível evitá-lo completamente. Aplicada uma aguada e, em seguida, outra, antes que a primeira esteja completamente seca, é provável que a nova tinta penetre na outra criando borrões, isto seria o refluxo. Não há remédio para refluxo, exceto lavar toda a área e recomeçar o trabalho. Entretanto, alguns aquarelistas aproveitam esta área borrada para representar por exemplo céu e água, pétalas de flor, pois os efeitos que produzem são muito diferentes daqueles que se obtêm por meio de pinceladas convencionais.


Pinceladas

O exemplo mais óbvio de pinceladas visíveis em aquarela é na técnica DESENHO PONTILHADO, em que a pintura é inteiramente formada por pequenos pontos feitos com pincel de ponta fina.

Alguns aquarelistas preferem pincel largo e chato, permitindo que ele siga a direção de uma forma, enquanto outros usam pincel pontudo para criar uma rede de linhas de diferentes cores e tons.


Gradação





Cores claras não devem ser colocadas sobre as escuras. Então se começa uma pintura de aquarela pelos tons mais suaves e se intensifica gradualmente através de sucessivas aguadas ou pinceladas.


Contornos




As pinceladas de aquarela aplicadas sobre papel seco formam uma fina camada de tinta que, se não for alterada, apresentará quando seca contornos nítidos. Ao se aplicarem pinceladas curtas e soltas sobre as previamente secas, pode-se obter uma fascinante rede de linhas fluidas e quebradas, que não somente contribuem para a definição de formas como também emprestam vivacidade à obra. Trata-se de um dos processos para a construção de formas irregulares como nuvens,reflexos, rochas ou ondulações de água.


Máscara





Alguns aquarelistas vêem com certo desdém os processos em que se emprega máscara, considerando-os mecânicos demais. Não ligue para eles.Não dê importância a este tipo de atitude,é puro esnobismo, na verdade o que vale são os recursos que você utiliza para obter o resultado que você deseja em sua aquarela e conta também,claro, o grau de sua criatividade ao utilizá-los.

O emprego de fita adesiva, por exemplo, pode ser de grande valia na pintura de edificios. Deixa-nos tranquilos, permitindo-nos trabalhar livremente, sem o risco de borrar as linhas que desejamos retas e nítidas.

A máscara líquida é perfeita quando se deseja representar claros que contrastem nitidamente com as cores, como, por exemplo, na ondulação da água.

Você retira a máscara, obviamente, após concluir sua pintura da área onde você a utilizou, mantendo assim o branco do papel; este recurso oferece vivacidade e frescor. Existem várias marcas de máscara líquida no mercado, nacionais e estrangeiras.


Esgrafito




Do italiano sgrafitto, consiste em riscar uma camada de tinta bem seca, de maneira que o papel fique parcialmente descoberto. Processo contrário ao uso da máscara líquida em que é o branco do papel é mantido previamente. Pode ser raspado com a lateral de uma faca, lâmina de barbear ou estilete, etc.


Frottage




Técnica destinada a criar textura e cor fragmentada,e consiste em esfregar tinta bem seca, desigualmente, por sobre outra camada, também seca, de maneira que a subjacente apareça, se destaque, mas apenas parcialmente.

Um pincel de pelos duros é o ideal, embora haja outras possbilidade como papel de seda amassado ou os dedos.


Tinta borrifada




O borrifamento é um método imprevisível e, portanto, é necessário um pouco de prática antes que se esteja certo do resultado que será alcançado. Assim, é melhor experimentá-lo antes em outro papel, para evitar o risco de por a perder uma pintura. Qualquer tinta pode ser empregada, contanto que não esteja concentrada demais. Para obter respingos finos, molhe uma escova de dente com tinta não muito espessa, segure-a horizontalmente acima do papel, com as cerdas voltadas para baixo, e corra o dedo polegar sobre as cerdas. Para conseguir um efeito de maior aspereza, use um pincel de pelos duros carregado com tinta não muito espessa, e aplique-lhe golpes com o cabo de outro pincel.


Fonte: Blog Desenhe e Pinte


Mariana Chaves

Desenhos Aquarela